DESAFIOS MEDIÚNICOS



Explorar a Mediunidade tem sido um desafio secular para a espécie Humana. O Homem tem aprendido, e com tamanha velocidade, a desvendar aquilo que se esconde por trás da ligeira cortina da vida e da morte. Comunicar-se com espíritos é de fato um dom, bem como manter-se em elevação espiritual para que tal comunicação seja, de maneira benéfica, algo positivo. Entretanto, ao longo dos anos o que a espécie humana está desaprendendo é a singularidade de uma voz, a do seu próprio espírito.
De maneira peculiar, muitos médiuns surpreendentes dão explicações extraordinárias no que se refere à comunicação com planos espirituais, entretanto, longe do que o Mestre ensinou, estão em busca daquilo que brota fora de seus caminhos e que desfocam suas visões quando a verdade refere-se a si próprios, quando o espelho é seu próprio espírito, quando o anseio e o desespero brotam de seu próprio ser.
Ide, pregai o que aprendeu, ajudai, prestai a caridade, mas acima de tudo, amai a teu próximo como A TI MESMO.
Posso dizer que o homem demorou pouco mais de um século para compreender que mesas rodando, copos e compassos dando respostas se tratavam de uma comunicação externa de espíritos. Quanto tempo mais será necessário para compreender que o stress ou ‘rachadura’ em seus emocionais está sendo provocado pelo silenciar de seus espíritos enjaulados pelas intensas investidas de uma personalidade moldada à sociedade com seus devaneios e incapacidades.
Em verdade esquecemos que enquanto lidamos com espíritos desencarnados, os espíritos que ‘jazem’ em seus corpos terrenos, haja vista que o corpo nada mais é que a morte do espírito, mesmo que por um tempo passageiro, tais espíritos se dementam e imploram rogando por ajuda. Síndromes são desenvolvidas, teorias psicoterapêuticas são criadas para explicar aquilo que está longe do alcance da ciência.
Ora, se sois capazes de ver, de ouvir, de comunicar-se com espíritos desencarnados, qual vossa dificuldade em ouvir-te a ti próprio quanto espírito?
Se nosso encarne nos serve como aprendizado para o espírito, aprenda como espírito e não como carne.
Seus saldos e contas não somatizarão no evolutivo do seu próprio espírito e nem determinarão passagens diretas para colônias de luxo.
Se em carne seu espírito habita num Umbral por escolha única e propriamente tua, não espere anjos no seu desencarne.
Seu peso será sua sentença. Seu julgo será sua condenação. Sua indiferença para com teu espírito como obra e criação de Deus reflete apenas que não és digno ainda de manter como Médium a condição que ostenta hoje.

AUTOR: AROKIN

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